segunda-feira, dezembro 05, 2011

Dezembro


a chuva estúpida no seu rosto o sol
e lembre
é dezembro, as folhas das nossas árvores caem
os braços se alfinetam em abraços
o corpo das rimas natalinas
passeando
dezembro que se acaba e leva junto
as horas, o alvejante das roupas – o futuro
e o claro dos seus olhos escorrega pelo mês
espero que a minha vez
chegue, e o presente
seja cachorro ou pássaro ou música
sorria pra mim, com os dentes.