quinta-feira, abril 26, 2012
(perseguições)
produto de limpeza
um texto brilhante
cristalinos de um gato no escuro
um canto Elis que Callas
uma santa que levita
uma poesia inacabada
o final que escrito escapa
agulha cai pela escada
me perpassa cada suicídio,
quer precipitar a felicidade
na palavra - e enxágua.
segunda-feira, abril 09, 2012
simples
Fácil, que a gramática não se estique
calmo o palácio rindo bonito do alto
um forno que se aquece pra joão e maria
rainha que rói e rato que fala
fala fala. Fácil, que não se empolgue
e morre arrastado à corrente que se vê
pescoço braço e mão, mãe e irmão
que cantam cantam. No vão, no externo
que não suportam que expulsam
que ensinam – e reduz, o coração.
calmo o palácio rindo bonito do alto
um forno que se aquece pra joão e maria
rainha que rói e rato que fala
fala fala. Fácil, que não se empolgue
e morre arrastado à corrente que se vê
pescoço braço e mão, mãe e irmão
que cantam cantam. No vão, no externo
que não suportam que expulsam
que ensinam – e reduz, o coração.
quinta-feira, abril 05, 2012
alguma coisa
Porta fechada
janela de pontas escuras
árvore na água turva
música um dia tocada
um breve
lento
dilúvio
um coma num suspiro
uma fantasia cinzenta
que te aperta à cintura
e te escuta
escuta atrás da porta.
janela de pontas escuras
árvore na água turva
música um dia tocada
um breve
lento
dilúvio
um coma num suspiro
uma fantasia cinzenta
que te aperta à cintura
e te escuta
escuta atrás da porta.
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