Ainda insisto que você pode ouvir
a música nas minhas linhas
omoplatas erguidas as vezes de orelhas
à guisa de um tapa à face, um beijo
Um surdo que te encanta
enquanto anda, o gesto é de graça
em libras em vidas
também eu remoo insignificâncias
os dentes um desenho animado
se rachando, a língua estrangeira
me falando
Mancamos até anteontem sorridentes
escovados, o nariz limpo
o sangue sem alcoóis, a alma sem erros
A partitura fugitiva
trégua nos sons sem silêncio
te ofereço um dia de folga,
sem veneno.
quinta-feira, outubro 10, 2013
sábado, outubro 05, 2013
Hoje te vi
A mastigação será nossa música
seremos vacas eternas em nossos dentes
os entes queridos irrestritos desde que nascemos
nos acolhendo em braços castigados e sãos
A harmonia de nossas testas o único design do nosso quarto
eu sempre o barro possuo ainda assim a mutação
nas palavras ainda sim que só nas palavras
muito vento entra pela janela você diz
descortino um sorriso enquanto os livros o protegem
Ou esqueceremos um no outro o que nunca existiu
não me pergunto enquanto escrevo só vejo, vejo
as respostas todas em você me decidem
Há algo de descontínuo em nossa crença (de fim em o que não terminamos)
de inquebrável no que criamos
de radioativo no que esperamos
de insuplantável (nos outros)
em que nos plantamos.
seremos vacas eternas em nossos dentes
os entes queridos irrestritos desde que nascemos
nos acolhendo em braços castigados e sãos
A harmonia de nossas testas o único design do nosso quarto
eu sempre o barro possuo ainda assim a mutação
nas palavras ainda sim que só nas palavras
muito vento entra pela janela você diz
descortino um sorriso enquanto os livros o protegem
Ou esqueceremos um no outro o que nunca existiu
não me pergunto enquanto escrevo só vejo, vejo
as respostas todas em você me decidem
Há algo de descontínuo em nossa crença (de fim em o que não terminamos)
de inquebrável no que criamos
de radioativo no que esperamos
de insuplantável (nos outros)
em que nos plantamos.
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