A caixa preta
do Tempo
a mão (velha/nova) abre
e recorta os tecidos
de vida e morte
e os costura à própria mão
a anatomia do Esquecimento
(de um rosto amanhecido
de uma voz que se avizinha
do estrangeiro que nos abraça)
é a Linguagem
afinal o futuro também se esquece
Na manhã quente e clara
confuso por um vizinho
um estrangeiro nos abraçaria
no aeroporto.
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