O futuro hora
disperso e safado
ora com um cigarro
pego do chão
o gosto das bocas
e dos pés me olha
sem bater
quem nos visita
à noite sem braços
olhos claros invisíveis
imutáveis beijos
inabaláveis surras
enquanto erguermos
a escultura que se costuma
salvar à o mar
asco e cobre
que nos afoga
o passado que não morre.
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