segunda-feira, outubro 12, 2009

Finalmente...





Era um novo tratamento, um jeito. Antes já não me chamava de Mária, agora vinha com sobrenome de outros, de mulheres casadas. Ele via minha casa de pobre, pequena de poucos cômodos. Era filho de um herói, não era muito ligado a ele, mesmo que esse pai fosse muito presente. Hoje quem lembrava do pai o olhava esperando. Quando saíamos em dia bom pelas ruas ele não me beijava. Não me disfarçava. Era sem amor. Finalmente um tipo de felicidade sem amor.