neutralizantes na língua fazendo sala na imagética das culturas no fortuito do portão abrindo na diáspora das histórias no amarelo dos asfaltos nas prisões dos trabalhos na liberdade da maldade
quais as lágrimas ainda no ônibus (o ar pálido de fora) na escada dos acúmulos na água que parece fresca do esquecimento a língua presa dos nossos protestos o reflexo nos olhos do fim do mundo quais lágrimas ainda