a sauna escorrida do seu cabelo
e a cabeça manca e surda, sua.
as frases nascem dos antebraços
e esbarram na parede, as unhas.
os minutos descansam, como a morte
os ossos andam desfeitos pelo ar
todas as explosões foram esquecidas
as gargantas
as tosses,
frestas remanescentes fiscalizam, ainda
descansamos
mas também se olha de esguelha.
quinta-feira, julho 29, 2010
sexta-feira, julho 09, 2010
fronteira
festejo coisas
amuadas nos cantos
dos quadros
cubro os rascunhos
que fiz,
nos dedos as marcas
resistem
espero que nessa
semana de folga
resistam,
até escrever eu possa
uma carta, até.
que eu fique zen
e a raiva escondida
nos cadernos
nos cadernos
porque as coisas não estão boas.
amuadas nos cantos
dos quadros
cubro os rascunhos
que fiz,
nos dedos as marcas
resistem
espero que nessa
semana de folga
resistam,
até escrever eu possa
uma carta, até.
que eu fique zen
e a raiva escondida
nos cadernos
nos cadernos
porque as coisas não estão boas.
Assinar:
Postagens (Atom)