quinta-feira, maio 29, 2008

Paltiel Gerstendrescher um Escritor Falhado

[de uma tradução pelo google, e de mudanças pequenas que fiz]


Ou Schriftstellerfalschsprechen


Paltiel Gerstendrescher, um escritor falhado, fala iídiche, que vive no Brasil, enviou várias cartas e ele publicou um livro próprio para o narrador, que é um proeminente escritor. O narrador é seduzido em visita ao Rio de Janeiro, Paltiel é surpreendido ao encontrar uma mulher escandalosa uma vez que ele sabia, em Varsóvia, Lena Stempler, é a esposa de Paltiel. Lena diz que é possuído por um dybbuk, espírito de um morto amante que ela pretende torturar. Paltiel parece decepcionado com o narrador e nada amigáveis. Ele e Lena briga; Paltiel folhas. Lena fala sobre sua solidão e horrível a forma como a dybbuk foi localizado em seu estômago, onde se pode sentir a sua face. Ela o narrador ir para o jardim e, e sentar em uma rede onde ele se sente o ritual em seu estômago. Ele acredita que isso seja um tumor ou nós minúsculos nos músculos. Lena diz a ele que ela e Paltiel ter esperado para ele vir e salvar sua situação desesperada. O narrador pensa que ela é um mentiroso, um exhibitionist(e é mesmo, é), e de louco, mas ela beija. Os colapsos nas espreguiçadeiras e eles se dividem em um pântano de urtigas e picadas de mosquitos, que morder-lhes sangrenta. De volta para a casa, Lena diz que devemos amar Deus deles; ele punido antes do pecado. Mais tarde, em Nova Iorque, o escritor recebe uma torrente de cartas e manuscritos a partir dum jovem. Ele mais tarde aprende Lena ter morrido de câncer, e Paltiel foi colocado em uma instituição mental.

sexta-feira, maio 09, 2008

Só Arrumei o Banheiro e Tchau

10/DEZ/07





As escovas de dente penduradas em um trançado – vindo do norte do país – uma a cima da outra. A vermelha, a azul, bem clara, e a verde. A vermelha era nova; a azul, muito velha, dá a impressão que é usada há décadas; a verde não se percebe se é nova ou usada.
As camisas pendiam também, essas, velhas de uns pregos velhos na parede perto da porta. As usadas mesmo estavam num cesto, pra serem lavadas dali a dois dias, no sábado: as camisas velhas seriam pra limpar o chão.
Um homem sentado no chão. Está descalço e massageia os pés devagar, sem pensar em nada. O homem tira a camisa, a pendura; tira a calça, um jeans velho.
Ouve alguma coisa e, de cueca, sai do banheiro e investiga, pela janela da sala, alguém vem em direção da casa. Ele tira a cueca, espera em frente à porta. A casa é velha, ele pensou. Andou apressado até o quarto, vestiu uma calça jeans e também uma camisa vermelha e muitas vezes se sentia apertado nela – agora não.
Quem batia na porta era uma mulher, nova.
— Oi, ela disse.
— Sou novo aqui.
— Eu sei, ela cortou rápido. Ele esboça um sorriso, diz:
— A casa é velha, mas eu gosto.
— Já morei aqui. Ela olha por sobre o ombro dele.
— Quase ainda não mudei nada. Ah, você quer entrar?!
— Minha mãe disse que eu podia achar algo que ela deixou aqui, mas faz muito tempo. O banheiro ainda tem piso vermelho?
— Ainda sim, eu gosto.
Ela entra, ele atrás.
— Você mora aqui sozinho?
— Vão chegar mais tarde, ele responde, depois de uns segundos diz ainda: Daqui a alguns dias, mais dois.
A casa ficou fechada duas semanas, quando a última família saiu.
— Minha mãe diz que quem sai daqui é pra melhor.
— Por que a casa é antiga?
— Antiga e velha.
— Eu não olhei tudo ainda, alguns cantos parecem mastigados.
Ela sorri, diz que a casa não tem importância. Só arrumei o banheiro.
— Esse aqui era o meu quarto.
— Vou dormir aqui.
— Vão precisar de empregada?
— Nos arrumamos sozinhos.
Ela olhou pra trás, continuou.
— Não vou encontrar, acho que a minha mãe brincou comigo e deve ser porque eu sempre quis guardar algo que permanecesse bastante tempo escondido.
Foi saindo, disse que esperava que eles gostassem, se dessem bem, lá.
Vamos sim, respondeu.
— E agora toma cuidados redobrados, por causa dos terremotos.
— Eu não senti, cheguei hoje.
— Ah, é! Eles não acontecem muito, acho que talvez não aconteça mais. Agora ela ri e olha pros lados, já está do lado de fora. Tchau.
— Tchau, nos falamos.
— Sim, ela ainda responde. Vai embora.
Ele tira a roupa, toca na parede e senti um pequeno tremor. Deita no chão, de travesseiro o próprio braço, dorme, o mais normal nessa quinta-feira.