Percorro os pelos espelhos do seu corpo
das partes esquecidas aos extremos
que emitem sons do eixo rouco presos
numa garrafa, a garganta despeja a espera
por suposto me vejo, o olho mágico subalterno
a estrutura dos restos capitalizada em mim
o espasmo do externo, a vida de um concreto
o meu corpo como meu, banido e circunspecto.
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