na chuva você se afasta
a água
as pontas dos dedos uma última lição
que me traga, me pergunto
aprendemos
quarta-feira, agosto 24, 2011
domingo, agosto 21, 2011
quinta-feira, agosto 18, 2011
Felicidade
Percorro os pelos espelhos do seu corpo
das partes esquecidas aos extremos
que emitem sons do eixo rouco presos
numa garrafa, a garganta despeja a espera
por suposto me vejo, o olho mágico subalterno
a estrutura dos restos capitalizada em mim
o espasmo do externo, a vida de um concreto
o meu corpo como meu, banido e circunspecto.
terça-feira, agosto 16, 2011
terça-feira, agosto 09, 2011
Conselho
Talvez você devesse
dormir e
aspirar
e se virar comodamente
na sua cama
e só depois se
levantar e odiar
toda a sua família.
de alguns anos atrás
sábado, agosto 06, 2011
Ficção
rever
sóis
a fímbria da fissura
das suas memórias suas asas
um conto sobe na árvore, a estaca
no peito
jaula
a grama corrói alguma virtude
como se eu implorasse paixão
sóis estancam no mesmo céu que o meu
no peito
nunca exatidão ou na terra
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