Amor-fa
faz
desaparec-eus
a música
atrás
de sua
última presença
amorfa
a carta
carícia de seu destino
o endereço sombrio
de suas mãos
vozes e fome na loucura
surtos e surras na noite
que não canta. Dia, faca
que não brilha
e à tarde é que se ingere
a falta
invade e no seu retorno
nos evapora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário