Dezembro é tão pequeno
escondido, intravenoso
nos arroubos, nas vendas
que cobrem as felicitações
as aparições.
cubra seus olhos
os dias mal falados e ansiados
a árvore dos eventos gorda, oca
no mar dos cabelos, bolos, espelhos.
desconheço
num fim do dia que estala
abro a caixa, a chave nos ombros
ele sai, o Mês, e ri desanestesiado
acaba.
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