sexta-feira, dezembro 29, 2006

Sangue Súbito com Vírus

Um sol que batia nas pedras grandes do muro
era quase verde, que batia também nas árvores.
manchava olhos e testas,
contribuía com a tentativa
de se crispar os dedos num poste,
deixando alguém baleado atrás
deste poste, mas só lembra em momento morto
só para criar intrusos que consomem velas e
vigiam por tempos a cera derretida –
Sub-repticiamente rindo, das besteiras – .
turvando o tédio nas cópias das mãos,
suas mãos não são iguais.
enregela na alma a dor da sensação
e a alma se espalha pela cama e pelo quarto
pela sala, pela madeira
que bóiam metro pós metro no sentido dos Homens
na luz do sol.
Esqueço o centro – centro mesmo nunca mais.
CCA

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