sábado, abril 30, 2011

Golpe Na Carne da Vida ou Falando do Meu Túmulo, interminável

distância
os braços no banho a certeza,
o dia, a grossa camada da vida
retida
o viés da revelia,
revolta
inicia a corda respiro não só
o meu pescoço
por hora o tempo finalmente me aceitou
grandes animais morrendo no deserto
andando. a caça estrelada neste céu
a noite, finalmente me guiando como um irmão
nos braços do tempo
caindo sem perceber, como qualquer um a
qualquer outro lugar.



II


lama era noite a cidade enrugada o sexo nos precensiamos nao sabia falar algo daquelas palavras, engana, daquela lingua. A boca era a vespa naquele meu sonho. Os dois andaram avidos a procura do metro, os trilhos, seus dentes, era o cafe da manha. porto, a agua nos seus pes vemos. Os dois caminharam em 65, agora velhos vibram. Despassados, param no rio indo pro mar, um homem vermelho se oferece e poucos segundos atras sai a foto mal feita e mal entendida, queria poder dizer que nem eles assim: hoje nos morremos. E continuar vivendo.

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