![]() |
Edouard Boubat |
Desculpa o pouco pagamento
inocente
e que eu não pareça
correto ou sincero
a corda na alma
puxa para baixo, para o escuro
não só a minha história.
A farsa egoísta das minhas visitas,
despreze, não ser eu quem
anos atrás ou agora mesmo
possa de dar o cinema
(migalho subornando Shakespeare)
as palavras famigeradas na miséria
por que perco sempre para um primeiro
homem, um primeiro aceno, um
primeiro sofrimento. Ser aquele que
escolhe e corre para aquecer o sangue ao sol
e volta escorrendo amor
(faço anotações para que não me guardem o que sobrou).
Nenhum comentário:
Postar um comentário