quarta-feira, janeiro 22, 2014

Que


Você seu seminazista
verde
seu seminaristazinho
a fruta verde que nos assiste
não é maçã, a sua flor
por quem eu cheiro
piano e chuva por onde te
não vamos por esse caminho
é só descer essa escada
que a nossa raiva,
não vamos, passa
que eu te enojo ou me despreza
antes, as suas costas tão gráficas e
angulosas (que continuo vendo)
onde nunca houve ablução.
Nos deitamos pálidos os tênis sujos
a cara torta dos recém-nascidos
mas os sorrisos (maduros ou sementes?)
resumidos, satisfeitos, sol o dia inteiro,
(se preferes) até a raiz que roemos,
enfim,
espreguiçados ao vento.



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