odeio quando paro
na metade
casulo enclausurado
ódio a rasura de
um outro me escrevendo
borboleta sem asa na noite
sem poema
mariposa reescrevendo
as chuvas de minha vida
rasgada no calor
imperial das minhas falas
a não percepção de que me entendem
descrente, assexuado, demente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário