domingo, julho 06, 2014

cinzas e ossos

azuis pássaros
em seus ombros
brincam ainda da verdade
monoteísta do seu amor

o que leva ao cloro de suas veias
na boca, não ainda um vampiro

erro anotações quando meia-noite
meio-dia

espero em 1934 a carta
que lerei hoje em seu quarto

os pássaros já evoluídos em
dinossauros que nos acarinham
um poema ainda em seu fóssil
lembrando nossa morte prematura

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