
Sentiram-se as perdas
mesclaram essas diferenças
- haja prosa há o etos -
profilaxia
paroxismo
Não sei do que escrevo
eu preciso de uma palavra que não entendo
pra descrever uma coisa que não entendo?
eu sinto a febre na madeira da cama, na testa,
se separo a chance eu agarro a metástase
e vou com ela. O berço ativado com parênteses.
Barulhos estampidos, a safra bateu tantos recordes
que mergulho no ar, nem tem tempo, mas não há,
digo mais: há! sobre a mesa, a fartura,
mas mesclo a diferença no interstício da madeira.
Se confio no concreto, sempre a sempre.
Cca 03/set/06
Um comentário:
Partner, meus comentários vêm assim mesmo, em goles de Absinto.
É que pra te ler, há que se estar livre pra compreender.
Quanta beleza e feitio neste escrito.
Aqui se sente a maturidade do poeta, arrebentando as regras e ditames para não se explicar o que faz.
Quem se esforçar sim.
Quem não...
Piedade meu Deus.
Grande menino!
Beijos e.
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