quinta-feira, abril 19, 2007

me fazer de triste morto
e eu em pedra peço
os olhos se acham:
de mais de uma pessoa
duas três quatro
ou nem cinco
doses de morte
o que abrange não
importa não há mais
vermelho de sangue
e de olhos
sou material, vivo aqui
e meu espirito é seqüestrado
em lances de escadas
caídas e possíveis dormentes
de trilhos: para personagens
que se encaram, não me olham
cinco seis sete
e que há de tanto assim
pra que mais de uma
vez nasçam cada hora
certezas impunes

Nenhum comentário: