quarta-feira, abril 11, 2007

Queimando na cama ou Simulado nas muitas Sombras

Queimando Na Cama Feito Graveto
Ou
Simulado Nas Muitas Sombras
Das dentadas impróprias
vibra a carne, se
suporto a dor e queimo
o braço o sangue pára
Nessa hora meu olho vesgo
vibra sua carne: córnea
iris, cristalino: expandidos
Dentes impróprios renegam
e mordo, mais outro braço
olho o sangue ferrugem dilatado
curto a hora, inseticida para
baratas que correm e pessoas.
Engordo quilos de ossos
tiro um dia de voto de silêncio
silencio visões de freiras e
dentes nus. Nu eu mirrado
exijo.
De banho tomado
falo coisas falo coisas às
pessoas vizinhas
descontentes riem fingem.
Na minha terra sempre há dentes
nas mordidas e eles vêem e vêem
E surdo eu cego,
vermifugo para pia
olho a água
enraiveço quase nunca.
Domingo 8/Abr/2007/

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